ENTE PRIMITIVO

08/09/2013 16:37

 

No discurso humano são frequentes os recursos aos entes primitivos. São entes discursivos ao redor do quais se erguem estruturas verbais, narrativas e teses sem que a sua definição atinja o estatuto de uma definição, unívoca, linear e fixa além de não possuírem um corpo físico.

O exemplo mais notável de entes primitivos é proveniente dos conceitos da Geometria. O ponto é admitido como demarcando um lugar que, no entanto, não possui comprimento, largura ou espessura.  No mundo empírico isto é algo impossível. A linha é um ente que só possui comprimente sem largura ou espessura. Todo discurso e saber da Geometria é construído sobre esta abstração. Isto permite - a este saber geométrico - ter enunciados como o “triângulo que é um polígono de três lados”. O inverso também é universalmente verdadeiro pois “todo polígono de três lados é um triângulo”. Esta necessária abstração do mundo empírico acompanha a solicitação de Platão “depois de observar o céu, deixemos os astros em paz e façamos Astronomia”.

Assim perfilam-se, no vasto saber humano, entes como Democracia, História. Poder Liberdade e incontáveis outros, sobre os quais se estabelecem discursos, narrativas e teses. Deles possuímos apenas amostras em eventos, em expressões e em manifestações que se referenciam ao ente primitivo em questão.

No presente blog os termos PODER como ORIGINÀRIO, são tomados como entes primitivos ao redor dos quais fluem os demais. Entre ambos não se abdica das eventuais conexões.  

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