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O povo português percebeu, em julho de 1814, que todos os seus sacrifícios, privações e economias - realizadas durante as campanhas napoleônicas - tinham sido malbaratados por um governo monocrático, centralista e divorciado do seu próprio PODER ORIGINÁRIO. Este PODER ORIGINÁRIO tinha confiado o seu destino para uma corte que editava as LEIS, as EXECUTAVA quando convinha e COBRAVA conforme os seus interesses. Trono e corte desamparados de um LEGISLATIVO AUTÔNOMO c de uma JUSTIÇA que se resumia a uma simples MESA da CONSCIÊNCIA.
O “CULPADO de TUDO” certamente não era o rei e nem a sua corte. A raiz da CULPA estava num estonteado e esquálido PODER ORIGINÁRIO que necessitava reagir e protestar, no tempo e lugar apropriado, contra este PODER MONOCRÁTICO que levou a todos para a derrocada. Em julho de 1814 este PODER ORIGINÁRIO LUSITANO buscava um BODE EXPIATÓRIO sobre quem jogar as suas frustrações, equívocos e silêncios inoportunos.
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE